SAMBAS-ENREDO ANTIGOS
1969
Enredo: Vila-Rica do Pilar
Compositores: Monarco
Brasil
É repleto de fatos importantes
De uma era tão marcante
Da fase colonial
Que nós cantaremos
Com detalhes interessantes
Neste carnaval
No ribeirão Tripuí
Um mulato desconhecido
Veio a descobrir
O ouro das Minas Gerais
É o que a história nos trás
Mito do Itacolomi
Ficou sendo marco dos mineradores
Que procuravam aquele local
Em busca do rico
E tão precioso metal
Minas Gerais tem as suas entranhas
Repletas de riquezas mil
Onde nasceram grandes vultos
Do nosso Brasil
Depois (ah, depois)
Daquela descoberta alvissareira
Surgiu muita gente
Naquela cidade mineira
Houve um combate
Sangrento e feroz
Guerra dos emboabas
Lembrada por nós
Não foi só isso
Que se deu em Vila Rica
A história explica
Devemos lembrar
Inconfidência Mineira
Página Brasileira
Que o povo jamais esquecerá
É com orgulho e glória
Que lembramos a história
De Vila Rica do Pilar
Lá lá laia lá lá lá
1970
Enredo: O Fabuloso Mundo do Circo
Compositores: Marcos e Sarabanda
O circo chegou aqui
Vamos aplaudir
Veio lá do estrangeiro
Para o nosso solo brasileiro
Trazendo alegria
A milhões de corações (bis)
Faz vibrar as multidões
Lá lá iá lá lá ia lá iá lá iá lá iá lá lá (bis)
Lá lá iá lá lá ia lá iá lá iá lá iá lá lá
O circo é tradição mundial
E o palhaço é figura principal
Os trapezistas sensacionais
Os domadores desafiam os animais
E no século XX
Despontaram para a platéia brasileira
O famoso Chimarron, Dudu
E Benjamim de Oliveira
Sorria, meu povo, sorria (bis)
Com Fred, Carequinha, Arrelia
Lá lá iá lá lá ia lá iá lá iá lá iá lá lá (bis)
Lá lá iá lá lá ia lá iá lá iá lá iá lá lá
1971
Enredo: Bahia de Hoje, Ontem e Sempre
Compositores:
Bahia é um berço de glória
Que não foge da memória
Deste povo varonil
Na era colonial
Foi a primeira capital do Brasil
Vultos imortais
Suas histórias não viveremos jamais
É o primor (bis)
A pureza da Bahia de São Salvador
Igreja do Senhor do Bonfim
Devotos pregam orações
Festas brilhantes
Fantasias e tradições
Mercado, negra baiana em feira
Berimbau e capoeira
Linda atração do candomblé
Salve a sereia Iemanjá (bis)
É a rainha do mar
1972
Enredo: Banzo-Ayê
Compositores: Nonô e Zé Dedão
Glorificamos
A história
Deste Brasil gigante
O quilombo dos palmares
Daqueles conflitos constantes
Ganza zumba
Sinhenerê guerreiro
Sedento da liberdade
Do terrível cativeiro
Nego quer ago
O sinhô não dá
Nego tá com banzo
Nego vai chorar
Foi ponto culminante
A chegada do Rei Negro
Teve festa na aldeia
E batuque no terreiro
Tijuco arraial de gente rica
Onde o muzungo encontrou
Aquela mulata bonita
Foi a mulata
Cor de canela
Salve, salve
Salve ela
1973
Enredo: Ameno Resedá
Autores: Nonô, Sereno e Zé Dedão
Nesta passarela reluzente
Contagiando muita gente
Ao ver a nossa escola desfilar
Jacarezinho apresenta
Um tema fascinante
O Ameno Resedá
É um fato importante
Com detalhe interessante
Do antigo carnaval
Recordamos na avenida
Que passou em sua vida
Alegrando o pessoal
Vamos meu povo, vamos cantar
Quero ver quem é de samba (bis)
Quero ver quem vai sambar, oi
Sinto na alma, meus senhores
Aquela linda melodia
Lentamente entoada
Quando o rancho aparecia
Vibrava a platéia em geral
Matizando alegria
Glorificando nosso carnaval
Vamos meu povo, vamos cantar
Quero ver quem é de samba (bis)
Quero ver quem vai sambar, oi
1975
Enredo: Catarina Mina
Compositor: Rode
Trazemos para este carnaval
Um fato importante
Da era colonial
Uma escrava que viveu no Maranhão
Era linda e sedutora
Despertava a atenção
Foi, foi Catarina Mina
Preta bela, preta fina (bis)
Empolgava a multidão
Êra, êra, êra (bis)
Lá vem Catarina toda faceira
Era esbanjadora de riqueza
Em São Luis, cidade dos azulejos
Satisfez o seu desejo
Muitos cobiçavam seu amor
Mas com um cafuzo ela se casou
Olha o boi-bumbá
Olha o catimbó (bis)
Salve o batuque
No terreiro da vovó
1976
Enredo: Canudos, História de sua gente
Compositores: Meireles, Guaraci, Moreira e Tompson
É lindo apresentar
A história deste povo nordestino
Imigrantes, sertanejos
Que tiveram, cruel destino
Estes retirantes
Num ponto do norte da Bahia
Criaram uma norma de viver
E fizeram surgir
O arraial de Canudos
Onde viram tudo renascer
Antonio Conselheiro já dizia
Pregoando em sua religião
Em profecias ele falava
No fim da miséria do sertão
Oh, virgem do Rosário
Senhora do mundo (bis)
Dê-me um coco d’água
Senão eu vou ao fundo
O bravo povo de Canudos
Suportando as perseguições
Repetia com fibra e valentia
As investidas das expedições
Lutaram com heroicidade
Vendendo caro a liberdade
Na luta travada nos sertões
Antonio Vicente Mendes Maciel
Chegando a Santa Cruz
Ao lado do altar
Viu no rosto da Virgem
Lágrimas de sangue
A rolar
Oh, virgem do Rosário
Senhora do mundo (bis)
Dê-me um coco d’água
Senão eu vou ao fundo
1978
Enredo: Todas as rosas do meu Rio
Compositores: Rodenir Pereira Rodrigues [Rode], Dorvalino Pires [Nonô], Joanir da Silva Coelho [Jonas] e Isaurino Jesus Pereira [Isauro]
Através das nossas cores
Vamos exaltar
Todas as rosas do meu Rio
No festejo popular
É carnaval
Trazemos rosas
Rosas para ofertar
Rosa é mamãe
Rosa é canção (bis)
Rosa é amor no coração
Vamos marcar encontro com a natureza
Falar de rosas, que beleza sem igual
Mas ainda guardo na lembrança
Lindos sonhos cor-de-rosa
Dos meus tempos de criança
Rosas brancas
Rosas pra Iemanjá (bis)
Odoceaba
No misterioso mar
1979
Enredo: Sai azar, pé de pato, mangalô três vezes
Compositores: Rode, Nonô, Jonas e Isauro
Sai azar
Pé de pato
Mangalô três vezes
É um tema popular
Que mostramos desta vez
Com o talismã da sorte
E o uirapuru a cantar
Arruda
E uma figa de guiné
Que afasta o azar
Quem canta
Seus males espanta
Transmitindo alegria (bis)
Afastando a superstição
Deste mundo em fantasia
O lado bom
É cercado de esperança
E fé
O lado mau
Transmite o medo
Sobrenatural
O gato preto
Perde as forças (bis)
No encanto do amuleto
Sexta-feira treze
Treze de agosto (bis)
Muita gente benze a casa
E toma banho com sal grosso
1981
Enredo: Paulo da Portela, a majestade do samba
Compositores: Dicaia, JB e Didi
Oh, que esplendor
Neste festejo brilhante de riquezas mil
Vamos exaltar esta chama que não se apaga
A majestade do samba no Brasil
Raiava o samba
E muitos não entenderam a sua luz
Hoje o samba é arte nobre de um povo
Samba, tuas sementes floresceram
Samba, exalta quem foi o primeiro
Sambista de Oswaldo Cruz
Fundador da Portela (bis)
Que tanto seduz
Paulo Benjamin de Oliveira
O saudoso Paulo da Portela
Mestre das escolas de samba
Pelas quais se entregou sem cessar
Nesta passarela engalanada
Sob o som da batucada
Volta a desfilar
Só que agora é enredo
Desta escola que em poema
Peito aberto vem cantar
Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá...
1982
Enredo: Geraldo Pereira, eterna glória do samba
Compositores: Monarco
Já lembramos vultos de nossa história
Que estão cobertos de glória
Nessa terra alvissareira
Hoje o artista foi feliz
Lembrou-se de uma raiz
Da música brasileira
É um orgulho
Da nossa Estação Primeira
Se divertia nos bailes das gafieiras
E hoje nós cantamos
Com prazer para enaltecer (bis)
O nome de Geraldo Pereira
Foi o rei do samba sincopado
Deve sempre ser lembrado
Este grande compositor
Quem não se lembra
De “Falsa Baiana”
E “Bolinha de Papel”
Que fez do bamba
O nosso bacharel
Você só dança com ele
E diz que é sem compromisso
É bom acabar com isso
Não sou nenhum Pai João
E o Jacarezinho
Enaltece o escurinho
Que tinha a mania de brigão
1983
Enredo: Quente como o inferno, negro como a noite, doce como o amor
Compositores: Meireles, Batista, Carlinhos e Helio
O poeta vem exaltar com primazia
Esse ouro verde em forma de poesia
Vamos falar da riqueza do país
Em tons de esmeraldas, topázios e rubis
Na era das monarquias
A exportação enriquecia as burguesias
E hoje neste festejo popular
O Jacarezinho vem homenagear
Francisco de Melo Palheta introduziu
A plantação do café no Brasil
E foi no Estado do Pará
Onde floresceu nesta terra fértil
Essa riqueza atravessou o Mediterrâneo
O rei café de origem africana
Esse presente que Palheta conquistou
Graças a um romance de amor
São Paulo é um grande produtor
Desse soberano do sabor
Na colheita, na moagem, na batida do pilão (bis)
Os colonos só cantavam essa beleza de canção
Eu queria ser peneira
Na colheita do café (do café)
Pra viver dependurado
Na cintura da mulher
Bota água pra ferver
Pra passar no coador (bis)
Como é bom tomar café
Quente e doce como o amor
1984
Enredo: Ziguezagueando, no Zum Zum da fantasia
Compositores: Batista, Meireles e Carlinhos Anchieta
Vamos formar um elo de alegria
E entrar no mundo da fantasia
E alimentar o calor da emoção
Em busca da imaginação
Brilhar, brilhar
No palco da alegria
Brindar com euforia
O renascer da fantasia
O Jacarezinho
Traz o tema pra folia
Prateando num rosado
Com lindo toque de magia
São fascinantes
Essas cores tão singelas (bis)
Que hoje brilham
Novamente na passarela
Oh, que beleza o coração
Apaixonado por tanta filosofia
Quero se perder, enlouquecer
E sobreviver o dia-a-dia
Eu vivo buscando a minha paz
Não tenho mágoas da realidade
Hoje no berço da liberdade (bis)
Eu quero encontrar felicidade
Vem sambar, sorrir, brincar
Ziguezagueando (bis)
No zunzum da fantasia
1985
Enredo: Do batuque à Apoteose, o samba pede passagem
Compositores: Barbeirinho do Jacarezinho, JB, Jorginho Boró e Expedito José
A chama do passado e tradição iluminou
E um canto de magia e sedução ecoou
Ô ô ô ô Bahia
Em primazia, a semente germinou
E no Rio de Janeiro
O samba se consagrou
Dos batuques de senzala até o momento atual
Suplantando preconceitos numa apoteose triunfal
Cateretê, cana verde viola
Batuque de Angola samba no pé (bis)
Cheiro de terra, cantos de guerra
Balangandãs, figa de Guiné
Oh, Praça Onze querida
Palco de saudosos carnavais
Onde o samba teve grandes glórias
E a memória não te esquecerá jamais
Tia Ciata, a festeira
A alegria comandava
Embaixo de um telheiro
Reunia os partideiros, onde o samba imperava
E hoje, vestindo a nova roupagem
Saudando a todos os bambas
O samba pede passagem
"Deixa Falar"
Tem batuque no terreiro (bis)
Gato virou tamborim
Na roda de batuqueiro
1986
Enredo: Candeia, Luz da Inspiração
Compositores: Bené do Feitiço, Pedrinho Total, Zé Leitão, Vilmar e Marquinho Mancha
O tempo que passou
Nos traz recordação laia laiá laiá
Vamos lembrar na avenida
Candeia, luz da inspiração (ao som)
Ao som da viola e pandeiro
Sou mais o samba brasileiro
Assim ele nos dizia
Portela, sua escola de coração
Que emoção ao desfilar com os sambas que ele fazia
Fundou Quilombo, que aos pobres ajudou (ajudou)
E a linda arte negra também mostrou
Olha o jongo, boi-bumbá
Olha o maculelê (bis)
Capoeira vou jogar
(Ele inovou)
Ele inovou, revivemos sua raça
Tornando todos os dias em um dia de graça
Bate palmas para mim (plá plá plá) (bis)
O patrão que o ano inteiro vive a me torturar
Cantar (oi cantar)
É a maneira de desabafar
É sorrir pra não chorar
Igualdade, liberdade é natural
Pro negro não mais voltar ao humilde barracão
Para toda humilhação acabar afinal
Agora canta, meu povo canta
Esquece as mágoas porque hoje é carnaval
Agora canta, meu povo canta
Em homenagem ao sambista imortal
1987
Enredo: Lupicínio Rodrigues, a dor-de-cotovelo
Compositores: Milton de Luna, Madeira, Bené do Feitiço, Lucio Bacalhau e J. Andrade
Entra meu amor, fica à vontade
Para homenagear
O grande artista e poeta popular
Que se faz vestir
De rosa e branco
É por aqui a vida e obra de Lupi
De bar em bar
E de amores em amores
Teceu canções
E fez da mágoa uma fonte de lazer
Semeando ao som de melodias
Alegria e prazer, eis a lição
Haja coração
Desafiando
O tempo e atravessando gerações
Suas canções vão encantando
Nos cabarés e salões
Uma legião de sofredores
Falando em desamor numa só voz
Vira um mutirão de sonhadores
Semeando flores entre nós
Quem ontem chorou
Hoje vai sorrir (bis)
Lupiciniando na Sapucaí
1988
Enredo: Parabéns pra você
Compositores: Macambira e Batista do Jacarezinho
Hoje sou criança, sou folia
Jacarezinho faz a festa
Oh, quanta euforia
Pra vocês nossos amores
Comunicadores infantis
Sei dizer que a hora é de alegria
E venham cair nesta folia
Com bolas coloridas
Cataventos a girar (bis)
Segura meu pião
Minha pipa está no ar
Me encanto com a magia do balão
Eu faço parte dessa gente inocente
E na carruagem dos meus sonhos
Vejo a paz sempre presente
Tem Lobato em reinações, meus heróis
Seus contos espelham meus devaneios
Mantendo esperanças entre nós
Lupu Limpim Clapá Topô
Domingo vamos ao Parque
Para semear amor
As suas trapalhadas não são arte
São feitas com humor, pra encantar
Oh, meu garoto
Vem com paipai se divertir
Distribuindo doces na Sapucaí
A festa é nossa, é carnaval
Parabéns pra vocês (bis)
Beijinhos, beijinhos, tchau, tchau
1989
Enredo: Mitologia, Astrologia, Horóscopo, uma benção para o carnaval brasileiro
Compositores: Barbeirinho do Jacarezinho, Jorge Pi, Serginho da Banda, Macambira, Batista do Jacarezinho e Lúcio Bacalhau
Me fiz de sonhos e vaguei
Pelas estrelas
E ao perto tê-las
Como estrela me senti
Vendo Zeus
E a sua corte vindo ao nosso carnaval
Com bênçãos e presentes (bis)
Através do ciclo zodiacal
Hoje a astrologia é a rainha
Que fascina os nossos corações
A sorte, o amor, quanta magia
Que os astros irradiam em nosso caminhar
Na correlação da mitologia
Em uma viagem pelas civilizações
Na carruagem do delírio
Vi meus sonhos e desejos astrais
Tomados em forças e preceitos
Nesta carta astral
(Oh, Marte)
Marte é a força, é a vitória
Hera une os povos na folia
Mercúrio, a cultura do enredo
Apolo, a inspiração do compositor
Hoje o sol é o nosso astro-rei
A opulência da mais alta majestade
Um cicerone da lua
Guiando os astros (bis)
Para sambar na cidade
Diana, o esplendor da arte
A plenitude pelas mãos do artesão
Vênus, a beleza da mulher
A miscigenação
Dádiva dos deuses
A glória dos destaques
Regendo o sonho
Embalando em poesia
Num mundo de fantasia
Ao calor da emoção, oi
Oi gira roda
138, alô, alô (bis)
Me responda se eu serei
Neste dia o vencedor
1990
Enredo: Jurupari, a voz da mata
Compositores: Clomar, Serginho e Maurício
Por uma viagem fascinante
Curupira me levou
Num mundo de encantamento
Nas águas tranquilas de Janauari
Rairú e os segredos da noite
Iara a me seduzir
Boiuna olhos faiscantes
Nos quartos minguantes (bis)
Só quer destruir
Norato, a vagar pelas areias
Na noite, sob o brilho das estrelas
Ouvi o canto mágico do Uirapuru
Anunciando que o melhor tá pra chegar (tá pra chegar)
Mãe quente vem me aquecer
Baíra quero aprender
Pescar nos rios e furar favos de mel
Comida, macaxeira e tomei do guaraná
As mulheres guerreiras aprendi a amar
Voltei desta viagem fascinado
Mas estou tão preocupado
Com o que pode acontecer
O homem destruindo as florestas
Cedo ou tarde, vai se arrepender
Jurupari, a voz da mata
Jurupari foi criado por Tupã (bis)
Pra proteger o pindorama
E a justiça conseguir
1991
Enredo: Sou negro, sou raça, sou gente
Compositores: Macambira, Jonas e G.P.
Hoje sou um conto de uma raça
De lendas, mistérios e magias
Trago para este carnaval
Em forma de poesia
Aí o branco foi chegando
Aqui colonizando
Explorando este chão (bis)
Abraço-me à folia
Num toque de magia
Oh, quanta imaginação
Cultura, arte, sonho e poesia
Num colorido sem par
Vinda da África distante
Nos tumbeiros, entre terra, céu e mar
E na senzala, adorava seus deuses
E seus orixás
Com cantos envolventes, saravá Pai Oxalá
No Quilombo dos Palmares
Nem o banzo recuava
Surgiu um grito forte
Na aldeia ecoou liberdade
A beleza e a graça
Sou negro, sou gente, sou raça
Tem, tem, tem
Abrosô e acarajé (bis)
Na panela do Jacaré
1992
Enredo: A visita do Jacarezinho ao reino encantado de Maria Clara Machado
Compositores: Tingo, Gilson Bernini, Clóvis Pê e Fernando
Sou (eu sou, eu sou)
Jacarezinho e sou criança
E visito o mundo encantado
De uma doce inspiração
Que clareou (ah, que clareou)
Maria Clara Machado
Tic-tac meu relógio bate forte
Sou recebido por bonecos engraçados
Lá vou eu pra conhecer
O doutor que faz crescer
Vem brincar, bruxa boa
Sai pra lá, bruxa má (bis)
É carnaval, eu quero é saracotear
E num passe de magia, me encontrei
No reino medieval, quem matar o dragão
Leva a filha do rei
O circo transborda alegria
Explode coração de emoção
Vou no cavalinho azul pra saber
Quem matou o leão
O mais malandro aqui é o camaleão
O dilúvio pode vir
Pois afinal sou Jacaré
Pego carona na arca de Noé
Quem sacar primeiro, leva a melhor
Tem faroeste e bang-bang em Tribobó
Olha o Pluft aqui, olha o Pluft ali (bis)
Um fantasminha na Sapucaí
1993
Enredo: Mangueira, beleza que a natureza criou
Compositores: Tobi, Jonas, Zezinho e Macambira
Fiz deste tema poesia
Decorei a fantasia
Com que o artista imaginou
Jacarezinho exalta Mangueira
Beleza que a natureza criou
É a raiz do samba
Terra de gente bamba
Onde tudo começou
Com menestrel Carlos Cachaça
Cartola e outros bambas
Uniram talentos e belezas
Para acabar com a demanda
Criando a Estação Primeira
Divina luz
Deu inspiração a esses poetas (bis)
Bordando com primazia
Suas lindas melodias
Minha madrinha querida
Campeã de vários carnavais
Colorindo com seus versos
Os cenários musicais
Não podemos esquecer
Cultura, esporte e lazer (bis)
Mangueira do Amanhã
Parabéns a você
1994
Enredo: E agora... "eu" ao vivo e a cores
Compositores: Paulinho Zona Sul, Zé Luiz, Ci da Banda União, Neri Buiú e Carvalhaes
Lá do céu
Os astros irradiam da janela
Resplandescendo a terra e o mar
O arco-íris coloriu a passarela (bis)
Abram alas para Oxumaré passar
Metá-metá, chegou a hora (bis)
Vai virar homem ou uma cobra
Com sete cores
Eu me pintei (ah, eu me enfeitei)
Pra desfilar
Na Sapucaí cheguei
E agora lá vou eu
Jacarezinho ao vivo e a cores
O que que eu sou
Sou emoção
Vou sacudir seu coração
Canta povão
Sou emoção
Vou sacudir seu coração
Sambando a cada palmo deste chão
Brilham a arte, a cultura e a sedução
Diz a lenda que Euá chorou
Ao ver devastada a natureza
Pelo homem com certeza, sem pudor
E o sol veio enxugar seu pranto
Como um ato de amor
E com a chuva pintaram a mais bela
Aquarela que a lua prateou
Sou gnomo na magia
Do tesouro guardião (bis)
Quem me vê nesta folia
Vai ter sorte e proteção
1995
Enredo: E o Jacarezinho descobriu Atlântida, a tela perdida
Compositores: Gilson Bernini, Clovis Pê, Valter Veneno e Moacir M
Mergulhei lá no fundo do mar
Num sonho de felicidade
E descobri, ai eu descobri, foi genial
Atlântida, a tela perdida
Tesouro do cinema nacional
Fiquei maravilhado, um banho de arte
Vi talento em toda parte
Foi tamanha emoção
Balançou meu coração
Oscarito e Grande Otelo
Estrelas imortais (bis)
Gente que a gente
Não esquecerá jamais
Aí me diverti, cantei, dancei
Me encantei com os sucessos musicais
Quanta beleza, quanta alegria
Filmes de amor e de humor ô ô
Sou artista, hoje é meu dia
Entre tantos, aviso aos navegantes
Colégio de brotos
Esse mundo é um pandeiro
E lá vou eu, Jacaré aventureiro
Resgatando essa cultura
Magia do cinema brasileiro
De vento em popa, eu vou
Sputinik chegou (bis)
Tô em cartaz, vamos aplaudir
Jacarezinho na Sapucaí
1996
Enredo: Vapt vupt - 44 anos de humor e fantasia
Compositores: Carvalhães, Neri, Gilson Bernini e Bizuca
O show está no ar
Minha escola vai passar
Dando aula na avenida
É hora de cantar, sambar e gargalhar
Ficar de bem com a vida
Jacarezinho se faz palco num sorriso
Exalta Chico Anísio e um elenco triunfal
É arte, é cultura e poesia
Bom humor e fantasia neste carnaval
Vapt-Vupt pra cá
Vapt-Vupt pra lá (bis)
Eu gostcho e "Zé Fini"
Vou pra galera na Sapucaí
(Trajetória)
São 44 anos de emoção
Que a escolinha humoriza esta nação
Sucesso no rádio e chega à televisão
Em preto e branco, clareou e coloriu
Conquistando o povo em todo Brasil
Hoje o professor Raimundo
Faz do samba uma lição
Dá um "sambarilove" no seu coração
Fecha a conta, passa a régua
Na tristeza dá um nó (bis)
Como diz o amado mestre
"E o salário ó"
1997
Enredo: Sonhando com a infância, oh! Como é doce ser criança
Compositores: Zezinho, Aílton, Tiônio e Ito da Fazenda
Viajei
Na carruagem dos meus sonhos
E voltei a ser criança
Oh, doce lembrança
Dos doces que eu saboreava
E as histórias que vovó contava
Da Branca de Neve
Chapeuzinho e o Lobo Mau
O mundo do faz de conta
É sensacional
Brindando as festas tradicionais
Brincando eu vou com o Jacarezinho
Neste carnaval
Brinca de roda, pipa, bola e pião
E voar de balão mágico no céu da ilusão
Nossos heróis
Nacional Kid foi o pioneiro
Tem Emília e Visconde
Personagens brasileiros
É lindo ver, no circo o palhaço
É a grande atração
Agüenta coração
No despertar dos meus sonhos ô ô ô
Volto à realidade
Vou no shopping, vou brincar
De patins, skate e Mega-drive
1998
Enredo: Jacarezinho é.... Etnias em festa na Sapucaí
Compositores: Jorge Branco, Walter Veneno, Beto M. Mascote e Moacir M.M.
Agora vai
Vamos dar a volta por cima
A própria vida nos ensina
Jacarezinho se agiganta e vem cantar
O índio, o branco e o negro
Samba e carnaval
Toda a riqueza do folclore nacional
Traduzem festa que o tempo consagrou
Sob a influência de quem se influenciou
Quando o branco chegou, se encantou
Com as belezas desta terra
Delirou fazendo festa
Pro real dono da terra
Aruanã, quanta fartura
Aruanã, menina pura
Festa dos pássaros, Javari (bis)
Tem louvor à natureza
Hoje na Sapucaí
Ordena o rei que o Rio seja capital
Por força das circunstâncias
Chega a Família Real
Viva a coroação de Dom Pedro Imperador
E finalmente meu Brasil se libertou
Tempo passou e a República chegou
Oh, Princesa
Divina a mão que assinou
Cultuando os Orixás
No Quilombo tem zoeira
Negro samba a noite inteira
Sua sina terminou
Bateria faz a bossa, a festa é nossa
Minha escola vem aí, pode aplaudir (bis)
O Jacarezinho é etnia em festa na Sapucaí
(Samba lá que eu sambo aqui)
1999
Enredo: Jacarezinho canta e se encanta com os mistérios do senhor da luz
Compositores: Machado, Bigo, Thionio, Feitiço, Joelson, Xandi de Pilares e Piu
Ao amanhecer, aurora anuncia
No horizonte que reluz
Jacarezinho canta e se encanta
Com os mistérios do senhor da luz
Vamos contar suas lendas, encantos e magias
Arrepia bateria e faz essa galera delirar
O sistema solar ilumina a imensidão
Gira e passeia pela Terra
Formando as quatro estações
Galileu foi perseguido pela inquisição
É carta de tarô e astrologia (bis)
Que fascinam o nosso dia-a-dia
Lá no sertão, o sol racha a terra
Que o artista retratou na sua tela
Na música, estou eu
Na literatura, sou inspiração
O alquimista por mim tem adoração
(Santa Clara) Clareia, clareia com todo seu amor
Vendo o sol nascer quadrado
Na sombra da justiça estou
Vejam os colibris a bailar
Oh, que doce sedução
Sol e chuva, casmento de viúva
O arco-íris em tons de fascinação
Sou fonte de energia nos esportes de verão
Meu Jacarezinho eternamente campeão
Sol é alegria, vou me bronzear
Uma geladinha pra bebemorar
Ai que bom, ai que bom, bom, bom
Ver o pôr-do-sol à beira mar (bis)
Com a minha escola desfilar
2000
Enredo: Do Barão à fundação - 100 anos a serviço da nação
Compositores: Bizuca, Gilson Bermini, Valter Veneno, Adenildo Vasconcelos, Lula, Thionio, Carvalhaes e Maurício Alves
Foi o barão quem me chamou
Cheguei e imunizei geral (eu cheguei)
Trabalhei, me dediquei
No palácio que sonhei
O berço da ciência nacional
Insetizei pra combater febre amarela
E contra a peste foi melhor a prevenção
Varíola, vacinei
Na luta com a malária
Até pro norte viajei
Comprei rato, e de fato
Enfrentei o mal (bis)
Vi malandro criar rato
Na maior cara de pau
Ah, que saudade
Eu vi o Rio parercido com Paris
Criticado, fui em frente
Pelos portos defendendo a minha gente
Com jeitinho brasileiro
Assumi a direção, dei meu nome à instituição
Que faz um século de glória
Uma bela trajetória à serviço da nação
Pesquisando, reciclando, saneando
Gerando grande obra social (vai, vai, vai)
Vai seguindo a Fiocruz
Para o povo uma luz
Visando um futuro triunfal
E o Jacarezinho é uma vacina
De felicidade nesse carnaval
Xô doença, ninguém te quer
Tem saúde a toda hora (bis)
Quem receita é o Jacaré
2001
Enredo: Maracanã, 50 anos de emoções
Compositores: Tião Larrieu, Tia Helô, Dalvan e Nelson Pilão
Nem tudo só deixou saudade
Coração bate nesse embalo de emoção
Delírio, a galera reunida
Um balé de alegria sacudindo meu povão
É lindo ver, não sou apenas o templo do futebol
É o grito da torcida, o coro da canção
A fé mostrando a devoção
Balança a rede, faz a multidão vibrar (bis)
Chegou o Jacarezinho, nosso show vai começar
Ilusões, quantas decisões
Maracanã, 50 anos de emoções
Nesta cidade maravilhosa
Do Pão de Açúcar e no alto, o Redentor
Cercado por belas praias encantadas
Nesse postal faltava
O símbolo da grande paixão do torcedor
E no compasso dos acordes, canto e danço
Ao som dos astros da música popular
Sia Majestade, sua Santidade, eu vi aqui também passar
Vou sorrir, vou chorar
Sei perder, também sei ganhar
Neste monumento colossal
Que hoje é enredo do meu carnaval
O mais belo do mundo (ôô) é intocável
Ary Barroso, Mário Filho, obrigado (bis)
De coração, eu agradeço esse legado
2002
Enredo: Jacarezinho e Daniel Azulay brincando nos 25 anos da Turma do Lambe-Lambe
Compositores: Maneco, Leandro Thomaz, Pedro Miguel e Diego Moura
O show vai começar
Alô alô criançada vem brincar
Jacarezinho faz a festa para homenagear
25 anos de história pra contar
No mundo encantado do era uma vez
Tem algodão doce pra vocês
Lá vem o palhaço, voa o trapezista
O circo é a inspiração do artista (bis)
É arte, é cultura na televisão
Um compromisso com a educação
Tristinho e a simpática Xicória
Chegam também para brincar
Gilda e Professor Pirajá
Lata, pincel, papelão
Um pouco de imaginação
Chegou a hora de brincando aprender
Eu também vou para a frente da TV
No céu a luz reluz, uma visão sem igual
Um disco voador cruzando o espaço sideral
Meu samba é Daniel Azulay
E a turma do lambe-lambe é o nosso carnaval
É nesse embalo que eu vou, eu vou, eu vou
Por esse mundo de magia (bis)
Nas asas de um sonhador
Que fez do sonho a minha fantasia
2003
Enredo: Jacarezinho roda, roda, roda e avisa: Que saudades do Velho Guerreiro - Chacrinha
Compositores: Barbeirinho do Jacarezinho, Marcos Diniz, Baianinho do Pandeiro e Nego Piu
Em busca da essência
De tamanha irreverência
Que jamais pode ter fim
Através dos tempos viajei
Fui parar em Pernambuco
Nos quintais de Surubim
Onde nasceu o menino levado da breca
E a sua discoteca encantou e divertiu todo Brasil
Buzinando a moça, balançando a pança
Agitando a massa, "Santas Loucuras", alegres lembranças
Vamos chacrinhar e exaltar a arte de fazer sorrir
Porque é carnaval (bis)
E o baixo astral leva o troféu abacaxi
Do rádio e da televisão, "Rei da Comunicação"
Continua dando as ordens no terreiro
E vai daqui um abraço ao moleque palhaço
Velho Guerreiro
Hoje o meu Jacarezinho está com tudo e não está prosa
Vascaíno e portelense, que saudade
Florinda, o amor de verdade
Do Grande Abelardo Barbosa
Vocês querem bacalhau, alô alô Terezinha
Quem não se comunica, se trumbica (bis)
Tô no barato da folia do Chacrinha
2004
Enredo: Unisuam no mundo Jacaré, coruja é rei
Compositores: Ailton, Marcelinho, Luiz Bieira e Roxinho
A arte do saber fez florescer
Uma "semente" com ideais de igualdade
O vento soprou em seu destino
Consciente e objetivo
E fez este "universo" em Bonsucesso crescer
Integrar o jovem à sociedade
É um sonho verdadeiro
"Augusto Motta" foi o grande pioneiro
Vamos homenagear, vem meu povo coroar
Com alegria, laraiá (bis)
No mundo do Jacaré, coruja é rei
Nesta folia
Tem saúde, esporte, lazer, cultura
Resgatando ideais, com projetos sociais
E hoje, a nossa comunidade
De mãos dadas e irmanada, prega solidariedade
Em busca da paz, fome não teremos mais
Pois aprendemos neste solo cultivar
Semear esta riqueza e a nossa dignidade conquistar
Me formei, vou mostrar o meu "canudo"
Junto com a sabedoria, conquistaremos o mundo
A coruja vai piar, vai piar, oi
"Unisuam" dá aula de cidadania (bis)
O meu Jacarezinho é faculdade da alegria
Venha desfrutar desse ensino dia-a-dia
2005
Enredo: Monarco: voz e memória do samba, um passado de glória
Autores: Barbeirinho do Jacarezinho, Gilson Bernini, Carvalhaes e Baianinho do Pandeiro
Reverenciando em poesia
Meu Jacarezinho vem prestar
Esta homenagem tão singela
Ao Monarco da Portela
Um artista popular
Do samba, a voz e a memória
Passado repleto de glória
De Cavalcante a Osvaldo Cruz
Veio iluminar a nossa história
Numa estrada dessa vida
Ele aqui chegou (bis)
Se vestiu de rosa e branco
Nossa escola embalou
Sambista de uma bela trajetória
Aprendeu e se inspirou
Com baluartes de outrora
Suas composições
Encantando os corações
Lindos versos de amor
Um ilustre velha-guarda
Que mantêm a essência da raiz
O samba agradece e enaltece
O bamba Hildemar Diniz
E a emoção invade o coração
E faz o Jacaré sambar (bis)
Se eu for falar do poeta
Hoje eu não vou terminar
(Samba aqui, samba lá)
2006
Enredo: Jacarezinho guerreiro, mostra que a África é aqui
Compositores: Norma do Getúlio, Madalena, Anderson e Luiz Carlos
Canta meu Quilombo, canta forte
Celebra em versos para o mundo inteiro ouvir
Jacarezinho guerreiro
Mostra que a África é aqui
Cultura Yorubá nesta folia
Com sua lenda, mistério e magia
A culinária afro brasileira
Congada e rituais de candomblé
Batuque na casa da Tia Ciata
Profano se unindo a fé
Na Cidade Nova também vou morar
E fazer valer a tradição (bis)
Cantar com arte a cultura
Que bate forte neste chão
De Angola e Nagô, cada povo uma verdade
Nasce a religião sem distinção
Para praticar a caridade
O braço forte negro é fundamental
No plantio e na colheita
Do Panteão dos Deuses, presente e futuro
Sacerdotes davam decisões reais
Que se uniam aos sentidos naturais
Com a benção de Oxalá
Clama África bem alto
Meu Quilombo é aqui (bis)
Sou grande herói da resistência
Herança do meu existir
2007
Enredo: Taí... Jacarezinho de Turbante traz a Pequena Notável Fascinante
Autores: Anderson, Boi Cachambi, Gordo, Luiz Carlos, Madalena, Norma do Getúlio, Odmar do Banjo e Simonal
Portuguesa com certeza
Brasileira de coração
Ela é Carmem Miranda
Brejeira, faceira, internacional
A platéia delirava, quando se apresentava
Era forte a emoção
No rádio, teatro...
Seu canto em forma de oração
Meu Jacarezinho, com muito carinho
Vem pra avenida reviver (bis)
A Pequena Notável
Sua arte, sua alma e a alegria de viver
Nos movimentos, cassinos, cinemas
Grandes artistas inspirou
E com o "Bando da Lua"
O mundo inteiro conquistou
"Boneca de Piche"
O que é que a baiana tem?
Eu fiz tudo pra você gostar de mim
Alô, alô, Brasil
Yes, nós temos banana
Feito "Chiquita Bacana"
Obras que ficaram imortais
De plataforma, turbante, balangandãs
Mirandiano, cantando, somos seus fãs (bis)
De rosa e branco, levantando meu astral
Vou viajando nessa nave espacial
2008
Enredo: A visita do Jacarezinho ao reino encantado de Maria Clara Machado
Compositores: Tingo, Gilson Bernini, Clóvis Pê e Fernando
Sou (eu sou, eu sou)
Jacarezinho e sou criança
E visito o mundo encantado
De uma doce inspiração
Que clareou (ah, que clareou)
Maria Clara Machado
Tic-tac meu relógio bate forte
Sou recebido por bonecos engraçados
Lá vou eu pra conhecer
O doutor que faz crescer
Vem brincar, bruxa boa
Sai pra lá, bruxa má (bis)
É carnaval, eu quero é saracotear
E num passe de magia, me encontrei
No reino medieval, quem matar o dragão
Leva a filha do rei
O circo transborda alegria
Explode coração de emoção
Vou no cavalinho azul pra saber
Quem matou o leão
O mais malandro aqui é o camaleão
O dilúvio pode vir
Pois afinal sou Jacaré
Pego carona na arca de Noé
Quem sacar primeiro, leva a melhor
Tem faroeste e bang-bang em Tribobó
Olha o Pluft aqui, olha o Pluft ali (bis)
Um fantasminha na Sapucaí